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Mostrando postagens de novembro, 2010

CORREDOR CULTURAL DE CURITIBA: o que é?

Por Yuri Gabriel Campagnaro, coordenador do DCE-UFPR 2009/2010, militante do Coletivo Barricadas Abrem Caminhos e do Coletivo Maio do Direito da UFPR, membro do Conselho de Representantes Discentes 2010/2011 O Corredor Cultural é um projeto em parceria da UFPR com a Prefeitura de Curitiba e entidades comerciais, como a Associação Comercial do Paraná, e consiste em reformas no prédio histórico da UFPR e no Teatro da Reitoria. 1. Relação do Corredor Cultural com o projeto de revitalização do centro de Curitiba pela Prefeitura e entidades empresariais. O projeto está inserido num contexto mais amplo, que abarca reformas no centro da cidade feitas pela Prefeitura municipal e pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), o chamado “Centro Vivo”, encabeçado pela Associação Comercial do Paraná. São reestruturações que visam à revitalização do centro da cidade, que está em situação de decadência, com prédios feios e abandonados, prostituição,

De Gregório: Cultura para a periferia II

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Publico aqui texto do camarada Gregório em seu novo blog http://osjacobinos.blogspot.com/ Vale a pena ler! Assim que tiver tempo escreverei texto que dialogará com esse. Cultura para a periferia II Na primeira postagem, refleti que o desenvolvimento da Indústria Cultural chegou a tal ponto que os consumidores são por ela padronizados e classificados, de modo que as mercadorias culturais que consomem são previstas para seu tipo social e espera-se deles que espontaneamente reconheçam essa marca de distinção. Theodor Adorno percebeu esse fenômeno há mais de meio século atrás, e pode-se dizer que ele marca a virada da Indústria Cultural do capitalismo de livre mercado para a era do capitalismo imperialista; da era da concorrência para a era do monopólio, no sentido que Lenin coloca a questão. Também afirmei que os trabalhadores consomem muitas mercadorias culturais, mas justamente aquelas para eles especialmente produzidas pela Indústria. Por essa razão, não se pode falar exatamente que